quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Amigas para sempre


Sérgio e Júlio eram colegas de trabalho e grandes amigos e, por coincidência, ambos começaram namorar quase ao mesmo tempo. Em suas conversas de fim de expediente, ambos falavam que precisavam marcar um momento de lazer juntos, cada um com sua respectiva namorada, de quem sempre falavam um para o outro. Mas até então não tinha dado certo esse encontro. Porém estava tudo combinado para aquele fim de semana, num barzinho super agradável e aconchegante à beira-mar. Tiveram, inclusive, o cuidado de fazerem a reserva no local.

Sérgio sempre falava de Júlio para Leandra e da amizade que existia entre ambos e de como gostaria que ela o conhecesse e também à sua namorada. Júlio, por sua vez, falava de Sérgio com a mesma empolgação para Adriana.

Quando Júlio e Adriana chegaram ao bar já encontraram Sérgio e Leandra. O que se viu nesse momento, deixou ambos boquiabertos. Os olhos de ambas se abriram numa expressão de incredulidade e depois de alegria e emoção. Eram amigas de infância e adolescência, mas que haviam perdido contato desde que o pai de Leandra, militar, fora transferido para outra cidade.

A noite foi delas. Sérgio e Júlio se tornaram testemunhas daquele reencontro e meros coadjuvantes daquela reunião de amigos. Elas relatavam vários episódios que viveram juntas; das vezes que enganavam um certo menino que gostava de criar confusões com ambas; das vezes em que uma dava cobertura à outra, juntos aos respectivos pais, quando queriam aprontar algo que sabiam, não seria aprovado pelos pais; das alegrias e tristezas que viveram juntas, entre elas a perda da mãe sofrida por Adriana, logo depois de ter completado 15 anos de idade. A noite foi inesquecível para todos eles.

Elas combinaram que precisavam se reencontrar sozinhas, o que já combinaram para a semana seguinte.

Adriana e Leandra tinham a mesma idade, 26 anos, porém Adriana era 5 meses mais velha. Ambas eram morenas, porém Adriana tinha um tom de pele jambo, um rosto redondo, que, junto com seu cabelo preto e liso, servia de moldura aos seus lindos olhos verdes. Leandra era um pouco mais baixa, nariz afilado, cabelos longos e castanhos. Chamava a atenção especiamente por seus seios firmes e grandes, sempre exibidos em generosos decotes, Leandra nunca esquecera o dia do aniversário da amiga, 7 de setembro, que sempre era feriado. Foi no dia de aniversário de 18 anos da amiga, que aconteceu algo que nunca saíra da memória de ambas, mas que convenientemente, faziam questão de não falar.

Era um domingo e como festa de comemoração se fez um churrasco na casa de Adriana. Naquele dia, ela tomara todas e a certo momento, pediu ajuda a Leandra, para levá-la ao seu quarto, pois não estava bem. Mas Leandra fez mais. Tirou delicadamente sua roupa, um short justo que valorizava suas curvas e um top, deixando-a apenas de calcinha. Daí teve a idéia de perguntar à amiga se não queria tomar um banho e a levou ao banheiro da suíte. Como a amiga estava tonta, resolveu que também ela tomaria banho com Adriana. Ao ver aquele corpo nu, a fumaça da ducha e o perfume do sabonete de Adriana, Leandra, que secretamente sempre sentira desejo pela amiga, não resistiu e falou que gostaria de lhe dar um presente especial de aniversário. Então a abraçou e a beijou profundamente, que foi logo correspondida por Adriana. As línguas se enlaçavam como duas pontas de chicote, os seios intumescidos se tocavam e subia um perfume inebriante do sexo de ambas. Era o desejo que agora dava suas cartas. Depois Adriana chupou vorazmente os seios de Leandra, ao mesmo tempo em que essa a tocava entre as pernas, favorecida pela espuma do sabonete e pela intensa excitação da amiga, que a deixava lubrificada. Não resistiu... Apertou a amiga contra a parede e, de joelhos, sorveu em sua boca aqueles sucos vaginais, que tinham o sabor mais delicioso até então experimentado, arrancando de Adriana, um gozo incontido e intenso.

Depois do banho, vestiu-a com seu pijama, secou seus cabelos e depois os dela própria e a deitou em sua cama, esperando que adormecesse. Vestiu sua roupa e voltou à festa, como se nada tivesse acontecido. No dia seguinte, quando se encontraram, meio sem jeito, fingiram uma para a outra, que nada havia acontecido.

Agora estavam ali, sentadas numa mesa de uma casa de lanches, tantos anos depois. E a se olharem, vinha à mente de cada uma, aquela cena de anos atrás, porém nenhuma delas falava nada. Ainda encantadas pelas coincidências, puderam, desta vez, falarem com mais intimidade, conquistada por anos de amizade. Ambas contaram resumidamente o que haviam feito no tempo em que estiveram distantes, até chegarem aos dias atuais, inclusive como ambas conheceram, cada uma, Sérgio e Júlio. Leandra contava o quanto era feliz com Sérgio, porém se sentia insegura por conta de um relacionamento anterior que ele tivera, no qual chegou a noivar. Contava ainda que às vezes Sérgio falhava com ela na cama, embora sempre demonstrasse amá-la. Nesses momentos, imaginava que ele estava pensando na outra.

Adriana, por sua vez, também contava o quanto era feliz com o Júlio, desde que o conhecera, através de uma amiga, numa boate. Naquela mesma noite ficaram juntos, porém não de uma forma convencional, indo a um motel, mas sim uma noite apimentada e cheia de loucuras, como ambos gostavam. Contou como foi a primeira vez de ambos, no estacionamento de uma loja de uma grande rede de lanchonetes, cujo vigia fora subornado, para que eles pudessem ficar no carro à vontade, sem serem incomodados e com segurança. Aquela noite havia sido inesquecível. Lembrava como tinha sido penetrada nas mais variadas posições, fazendo um verdadeiro malabarismo dentro do carro.

Leandra escutava e sentia um frêmito de prazer, traduzido num arrepio que descia por sua coluna e a fazia apertar discretamente, uma perna contra a outra, buscando aplacar o desejo que brotava naturalmente de suas entranhas. Sua vida sexual com Sérgio também era intensa e cheia de prazeres, porém muito convencional. Às vezes tinha vontades que não tinha coragem de confessar a Sérgio, mas que sempre envolviam fantasias que ela julgava irrealizáveis.

Confessou a Adriana que sentia falta de realizar esses sonhos e, com o rosto rubro de vergonha, revelou que nunca esquecera de uma certa festa de aniversário e um certo banho, que passara todo o tempo com coragem de repetir, mas reprimia a vontade por falta de oportunidade e por medo de ser julgada por quem viesse a saber dessa sua tara.

Adriana também enrubesceu, mas ao mesmo tempo, esboçou um sorriso cúmplice e revelador.

Por alguns segundos ficaram ambas, sem jeito, mas sentiam que aquele dia inesquecível iria se repetir e se perguntavam: E por que não, agora? Leandra tomou a iniciativa e perguntou: vamos no meu carro ou no seu?
O carro de Adriana ficou no estacionamento da lanchonete e foram ambas a um motel, no carro de Leandra. Na suíte, resolveram que tomariam um banho juntas, mas desta vez na banheira de hidromassagem. À medida que uma despia a outra, os olhos de ambas iam se deslumbrando com os detalhes nunca esquecidos do corpo de cada uma. Foi natural se beijarem. Os seios de ambas intumescidos, se tocavam. As mãos de ambas acariciavam suas nédegas macias. Assim, abraçadas, entraram suavemente na banheira, onde envolvidas pela água morna, continuaram se beijando.

Delicadamente Leandra fez Adriana sentar à beira da banheira, permanecendo dentro da mesma, de joelhos. Então desceu com a boca pelo corpo da amiga, sugando suavemente cada um de seus seios, brincando com a ponta da língua ao redor deles, arrancando gemidos de Adriana. Continuou sua viagem em direção ao umbigo, onde o explorou com sua língua e, aos poucos foi descendo até onde se concentrava todo o desejo de Adriana, totalmente depilada e pulsando convulsivamente.

Ao toque da língua, que pareceu a Adriana um chicote na sua vagina em brasa, ela sucumbiu ao desejo e não tinha mais vergonha em gemer alto, em implorar que Leandra não parasse. Nem precisava. Ela não pensava em parar quando literalmente sugava o clitóris da amiga, sentindo-o crescer entre seus lábios. O gozo de Adriana veio no ritmo de seus tremores e gemidos, fazendo-a perder os sentidos por alguns segundos, de tão intenso. Leandra o sorveu, sem desperdiçar nenhuma gota, saboreando como a um delicioso néctar e socorreu a amiga, beijando-a e fazendo-a sentir o sabor de suas entranhas.

O coração de Adriana parecia que não suportaria tamanho prazer e emoção. Correspondeu ao beijo da amiga, desta vez a tocando entre suas pernas e acariciando de forma suave e intensa ao mesmo tempo, que logo a levou ao gozo.

Entre risadas e carinhos, terminaram o banho e ao saírem da banheira, uma enxugava o corpo da outra.
Já na cama a troca de carinhos não cessava e Adriana quis retribuir da mesma forma àquele carinho intenso que recebera de Leandra à beira da banheira. Agora era ela quem beijava cada parte do corpo da amiga, demorando-se no pescoço, seios e barriga. Leandra abriu as pernas, esperando a inevitável visita da língua da amiga, que também sorveu o seu gozo, repetindo o ritual de voltar a beijar a boca da amiga.

Ambas caíram num sono profundo e reparador, acordando assustadas pela tempo que passara velozmente e nem se deram conta. Saíram dali com a certeza que jamais se separariam.

Um ano depois ambas casaram com seus respectivos namorados e amigos. Um casal foi padrinho de casamento do outro e ambos os casais foram morar no mesmo condomínio, tornando cada vez mais sólida aquela amizade entre ambas e também entre Sérgio e Júlio.

As duas fizeram questão que em suas suítes, houvessem banheiras de hidromassagem, onde quase diariamente, quando os maridos vão ao trabalho, costumam ainda relembrar aquele certo dia de aniversário.